quarta-feira, 20 de abril de 2016

"DEPUTADOS DOS CONFETES" TEM BENS BLOQUEADOS PELA JUSTIÇA

WLADIMIR COSTA SOLTOU CONFETES NA HORA DA VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT DA PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF.

deputado confete wladimir

O juiz Deomar Alexandre de Pinho Barroso, da 1ª Vara Cível e Empresarial de Barcarena, determinou o bloqueio de bens do deputado federal Wladimir Costa, o Wlad (SDD). Ele também ordenou a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do assessor direto do deputado, Ildefonso Augusto Lima Paes, e do servidor da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), Emersom Gleyber Leal de Souza, entre outras pessoas.
Eles são acusados de participar de um esquema de desvio de recursos públicos a partir de um convênio fechado entre uma ONG do deputado e a Seel. A secretaria é controlada politicamente por Wladimir, que integra a base de apoio parlamentar ao governador Simão Jatene (PSDB). Na mesma liminar, o magistrado determinou o bloqueio e indisponibilidade dos bens dos envolvidos. Emerson e Ildefonso também foram afastados de suas funções públicas, para não prejudicar as investigações.
Segundo a ação civil pública de improbidade administrativa, movida pelo Ministério Público Estadual (MPE), por meio do promotor Daniel Henrique de Azevedo, a ONG Instituto Nossa Senhora de Nazaré de Educação, Esporte e Lazer, no município de Barcarena, recebeu R$ 230 mil da Seel em 2012. Segundo o promotor, esta ONG pertence ao deputado Wladimir Costa.
O recurso repassado pela secretaria deveria ser empregado em um projeto de aulas de canoagem para jovens na praia do Caripi, em Barcarena, que nunca aconteceram. Ainda assim, o recurso não foi devolvido ao erário público.
Moradores de Barcarena afirmaram que nunca ouviram falar de nenhum projeto de canoagem que tenha ocorrido no município ou na Vila dos Cabanos nos últimos 3 anos. Segundo a ação, no início do projeto, em outubro de 2012, os R$ 230 mil foram transferidos pelo Estado para a ONG de Wladimir Costa e sacados no mesmo dia, em espécie. A prestação de contas, que detalharia os pagamentos às empresas que supostamente teriam realizado os serviços ou fornecido os produtos, só ocorreu em abril e maio de 2013, ou seja, 6 meses depois do recurso utilizado.
FONTE: BLOG AUGUSTO ALVES

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