quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Caçar Pokémon no trabalho pode causar demissão por justa causa



Especialistas em Direito do Trabalho são unânimes em dizer que o uso excessivo do game Pokémon GO no local e horário de trabalho podem culminar em demissão sem justa causa.

Insubordinação, baixa produção e ato de indisciplina são alguns dos motivos apontados pelos profissionais ouvidos pelo G1. O advogado Rafael Colônia, do escritório Aith Advocacia, explica:

 Na hipótese de ser demitido apenas ao ser visto jogando Pokémon Go é necessário que exista uma expressa proibição interna da empresa ou uma proibição elaborada pelo sindicato da categoria em parceria com o sindicato patronal, o que chamamos de Acordo Coletivo de Trabalho ou Convenção Coletiva de Trabalho. Caso exista tal proibição e o funcionário desacate, se caracteriza ato de insubordinação.
Muitas empresas já proíbem o uso de dispositivos móveis no ambiente de trabalho, sobretudo a indústria por determinações de regras de Segurança do Trabalho. Algumas companhias também optam pela restrição de smartphones e do jogo, já que informações repassadas através dos mapas do jogo podem caracterizar segredos da empresa.

Ou seja, caçar Pokémons em locais inadequados pode, sim, acabar com uma carreira.


Sucesso mundial, Pokémon GO é baixado aproximadamente 6,9 milhões de vezes por dia em todo o mundo. No Brasil e na América Latina o app foi liberado em 03 de agosto e protagoniza uma série de notícias curiosas e trágicas, como o caso de uma criança que morreu afogada no Rio Grande do Sul enquanto buscava por Pokémons.

O jogo movimenta também o mercado de aplicativos, como uma série de novos programas que podem ser usados como complemento da caça de monstrinhos.

VIA: TUDOCELULAR

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