
Segundo o deputado, apesar dos seis anos seguidos de seca, o problema não é tão grave como já foi há 15 anos passados. João de Deus lembrou que no semiárido do Piauí os poços estão secando e os que vão sendo perfurados não chegam na água. O Governo está pedindo providências à CPRM (Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais), para que indique os locais ideais para perfurações.
Em aparte, o deputado Marden Menezes (PSDB) afirmou que no município de Piracuruca são perfurados muitos poços privados, o que pode esvaziar ainda mais o lençol freático. Ele citou o exemplo de Pedro II, onde foram perfurados 23 poços em apenas um bairro.
Prosseguindo em seu pronunciamento o líder do governo considerou pertinente o aparte do colega Marden Menezes, pois a perfuração de poços exige estudos da CPMR, um órgão do governo federal que realiza importantes estudos sobre a capacidade do lençol freático.
O deputado Mauro Tapety (PMDB) lembrou que nas décadas de 1970 e 1980 todos os poços perfurados no Vale do Guaribas jorravam, mas hoje a vazão é muito baixa e por isso é necessária a realização de estudos prévios. Ele considerou um exagero que 80% dos municípios sejam abastecidos por poços.
Também em aparte o deputado Dr. Pessoa (PSD) culpou as ações do homem moderno pela crise hídrica, com os desmatamentos criminosos. Ele disse que como deputado não votará, jamais, a favor de qualquer matéria que possa agravar a situação do meio ambiente.
O deputado João de Deus concluiu seu pronunciamento citando um exemplo do município de Caraúbas, no norte do Estado, onde seis poços secaram. Para ele, a própria cidade de Teresina paga por crimes ambientais praticados no passado, como o aterramento de lagoas.
Raimundo Cazé – Edição: Katya D’Angelles
Fonte: Alepi Fonte: Alepi
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